A individual Alicerce, de Andrey Guaianá Zignnatto, tem abertura este sábado [29.4] no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, em São Paulo. Destacamos a instalação inédita que dá nome à mostra, uma casa pré-moldada de concreto, disposta sobre um conjunto de grandes vasos cerâmicos indígenas, a maior obra instalativa já produzida pelo artista. O projeto foi exposto durante a ArtRio 2020, dentro da curadoria um tempo-lugar que nos chama, pensada por Heloisa Amaral Peixoto para o estande da galeria. Agora, na exposição do Museu Afro Brasil, o projeto se materializa e, além dele, poderão ser vistos outros trabalhos do artista, em técnicas como vídeo, objeto, serigrafia e pintura.
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O conjunto de obras expostas em Alicerce propõe uma revisão sobre o processo de desenvolvimento dos movimentos modernistas e contemporâneos da história da arte brasileira, no qual Zignnatto identifica uma constante apropriação de elementos das culturas indígenas que exclui, no entanto, os próprios povos indígenas, no que ele chama de “processo de grilagem cultural”.
No dia da abertura, será realizada uma conversa entre o artista e Luiz Canê Mingué, o Kenké [chefe] do povo Dofurêm Guaianá, originário da cidade de São Paulo. A conversa será aberta ao público e terá acesso gratuito.
Alicerce | Andrey Guaianá Zignnatto
Abertura: 29.04.2023, às 13h
Encontro com o artista: 29.04.2023, às 14h
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo