Exposição individual de Liene Bosquê, brasileira, radicada nos Estados Unidos, traz ao país obras produzidas em diversas cidades do mundo, a partir do patrimônio arquitetônico de cada localidade, em investigações sobre memória, pertencimento e imigração. A mostra, que celebra os 20 anos de carreira da artista, tem mais de 50 itens, em uma ampla gama de formatos e materiais como instalações têxteis, monotipias com ferrugem, cianotipias, cerâmica, escultura em tecido e papel, site specific, entre outros. O percurso de Liene Bosquê é contado nesta exposição pelo viés das arqueologias migrantes engendradas por ela.
10 AGOSTO . 28 SETEMBRO 2024
CURADORIA: Cristiana Tejo
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Liene Bosquê
Riverdale, Bronx III, 2019/24
Monotipia, oxidação de ferro sobre linho
76 x 145 cm
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Liene Bosquê
New Smyrna Beach, Florida I, 2021
Monotipia, oxidação de ferro sobre algodão
106.50 x 68.50 cm
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Liene Bosquê
Riverdale, Bronx IV, 2019/24
Monotipia, oxidação de ferro sobre algodão
98 x 69 cm
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Liene Bosquê
Gateway to Chelsea, 2019
Organza de seda moldada e oxidada com ferro
21 x 133 x 8 cm
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Liene Bosquê
Braddock's Temples, 2016
Tyvek recortado a mão
70 x 190 x 15 cm
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Liene Bosquê
New Smyrna Beach, Florida II, 2021/24
Monotipia, oxidação de ferro sobre algodão
114.30 x 63.50 cm
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Liene Bosquê
Carandiru, 2003
Água Tinta sobre papel
50 x 34.50 cm
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Liene Bosquê
Balustrade, 2009
Papel abacá artesanal moldado
81 x 51 x 38 cm
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Liene Bosquê
Clarabóia, Rio de Janeiro I, 2003
Fotograma, goma bicromatada pigmentada com aquarela sobre papel
32 x 21.50 cm
Liene Bosquê
Clarabóia, Rio de Janeiro II, 2003
Fotograma, goma bicromatada pigmentada com aquarela sobre papel
19 x 20.50 cm
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Liene Bosquê
Miami Beach, 2023
Cianotipia sobre algodão e participação coletiva
60 x 139 cm
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Liene Bosquê
Red Hook, 2018
Cianotipia sobre algodão, metal e imã
35 x 150 x 2 cm
Liene Bosquê
Brescia, Italy I, 2017/24
Cianotipia sobre algodão, metal e imã
84 x 150 x 15 cm
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Liene Bosquê
April 1st, Cultural Heritage, Lower East Side, NY (série Collecting Impressions), 2015
Porcelana e participação coletiva
Liene Bosquê
April 18, Art Scene, Lower East Side, NY (série Collecting Impressions), 2015
Porcelana e participação coletiva
Liene Bosquê
April 25, Future Cityscape, Lower East Side, NY (série Collecting Impressions), 2015
Porcelana e participação coletiva
0 x 0 cm
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Liene Bosquê
Centro, São Paulo (série Coletando Impressões), 2018/24
Vídeo
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Liene Bosquê
Centro, São Paulo (série Coletando Impressões), 2018/24
Cerâmica e participação coletiva
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Liene Bosquê
Sullivan Center, Chicago, 2010
Toalhas cortadas a laser
70 x 215 x 5 cm
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Liene Bosquê
Elevador Santa Justa, Lisboa, 2023
Cianotipia sobre algodão
101.50 x 177 cm
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Liene Bosquê
Brescia, Italy II, 2017/24
Cianotipia sobre algodão
57.50 x 60.50 cm
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Liene Bosquê
Barra Funda I, 2024
Couro cortado a laser
71 x 78 cm
Liene Bosquê
Barra Funda II, 2024
Couro cortado a laser
68 x 64 cm
Liene Bosquê
Barra Funda III, 2024
Couro cortado a laser
65 x 90 cm
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Liene Bosquê parte do encontro do corpo com a arquitetura, materiais têxteis e o ambiente para criar vestígios, impressões, conflitos e reflexos dessa relação. Em uma obra que impregna a matéria de história, memória e de uma experiência sensorial intensa, que envolve, muitas vezes, colaboradores/espectadores, a artista e educadora conjuga resquícios do que se foi e traços do que está por vir.
Radicada em Miami (USA) há mais de dez anos, Liene Bosquê (Garça, SP, 1980) explora experiências sensoriais dentro de espaços naturais, urbanos, arquitetônicos e pessoais. Isto inclui esculturas, objetos, instalações e projetos site-responsive, em um processo muitas vezes arqueológico, no qual enfatiza a memória e história dos espaços, de uma forma que pareçam tangíveis. Liene usa frequentemente materiais que podem ser transformados e tomam a forma de um molde, ou que são capazes de receber uma impressão.
+ maisAssim, por meio de instalações responsivas ao local expositivo e o uso de materiais maleáveis, arquiteturas rígidas são transformadas em superfícies frágeis, revelando histórias, vazios e ausências, a passagem do tempo e como percebemos a ideia de lugar. Técnicas têxteis e a moldagem têm sido assim o núcleo de uma prática artística que explora uma gama de fibras como algodão, seda e linho, e meios como ferrugem, argila, cera, gesso e látex. Sua produção recente inclui projetos colaborativos com comunidades, uma investigação maior sobre o ambiente natural e ecossistemas e perspectivas sustentáveis para o futuro. Possui prêmios e residências de relevo em sua carreira, além de ter trabalhos expostos em instituições como MoMA PS1, Museum of Contemporary Photography- Chicago; Frost Art Museum- Miami; Carpe Diem em Lisboa- Portugal, entre outros.