Com grande entusiasmo, anunciamos nossa segunda participação na ZⓈONAMACO, uma das maiores feiras de arte da América Latina, que acontecerá de 5 a 9 de fevereiro na vibrante Cidade do México.
Nesta edição, marcamos presença no Setor Sur, a convite da curadora Manuela Moscoso, no estande ZMS13. Nosso espaço contará com um projeto curado por Heloísa Amaral Peixoto, intitulado This is the place – O estado de invenção permanente, apresentando obras dos artistas Jeane Terra, Liene Bosquê e Osvaldo Carvalho, representados pela galeria.
Para Heloísa Amaral Peixoto, as obras expostas exploram paisagens naturais, abordagens urbanas e traços de elementos culturais, criando registros que transitam entre o realismo transcendente e a ficcionalização.
“As obras de Jeane Terra, Liene Bosquê e Osvaldo Carvalho encorpam a relação entre a crítica e a produção de arte, um aspecto determinante, e, praticamente, uma condição constitutiva no ambiente do pensamento contemporâneo brasileiro.
“Ainda que as obras discutam contextos sócio-geográficos variáveis, propondo reflexões de diferentes nuances, os artistas igualmente alargam as possibilidades dos campos simbólicos em suas práticas e se reaproximam de forma convergente em um estado de permanente invenção, na certeza de que será sempre este um lugar onde é preciso estar, a partir de onde as suas ações podem se projetar para além dos limites do objeto”, destaca a curadora.
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Liene Bosquê
Palms, Displaces, 2024
Plástico, vinil, acrílico
83.82 x 88.90 x 10.16 cm
Liene Bosquê
Hamaca de São Paulo, 2024
Fibras (algodão, rayon e sintética)
254 x 76.20 cm
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Liene Bosquê
Unlearning from Las Vegas, 2012
Plástico, acrílico, LED
55.88 x 40.64 x 15.24 cm
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Osvaldo Carvalho
Cinelândia #01 (série Calçadões cariocas), 2024
Acrílica sobre tela
37 x 46 cm
Osvaldo Carvalho
Cinelândia #03 (série Calçadões cariocas), 2024
Acrílica sobre tela
27 x 35 cm
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Osvaldo Carvalho
Copacabana #01 (série Calçadões cariocas), 2024
Acrílica sobre tela
30 x 40 cm
Osvaldo Carvalho
Copacabana #02 (série Calçadões cariocas), 2024
Acrílica sobre tela
30 x 40 cm
Osvaldo Carvalho
Copacabana #03 (série Calçadões cariocas), 2024
Acrílica sobre tela
30 x 40 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 1, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
28 x 38 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 2, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
28 x 38 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 3, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
28 x 38 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 4, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
38 x 28 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 5, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
38 x 28 cm
Osvaldo Carvalho
Série Mexicana 6, 2016
Acrílica sobre papel amate mexicano
28 x 38 cm
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Osvaldo Carvalho
Obelixo#4, 2020
Acrílica sobre tela
120 x 100 cm
Osvaldo Carvalho
Quem é você na fila do osso?, 2024
Acrílica sobre papel
40.60 x 29.70 cm
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Jeane Terra
Correntezas e Memórias, 2024
Monotipia em vidro
26 x 18 x 10 cm
Jeane Terra
A Floresta Esquecida, 2024
Monotipia em vidro
43 x 32 x 18 cm
Jeane Terra
A Correnteza, 2024
Monotipia em vidro
55 x 20 x 14 cm
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Jeane Terra
A Contemplação de Tarumã, 2024
Quadrados em Pele de Tinta de 1x1cm sobre canvas
178 x 141.50 cm
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Jeane Terra
Deusa das águas, 2025
Quadrados em Pele de Tinta de 1x1cm sobre canvas
177.40 x 127.50 cm
Jeane Terra pesquisa as subjetividades da memória, as nuances da transitoriedade da cidade e os destroços do tempo, como o apagamento e o crescimento urbano desenfreado. Em trabalhos recentes, investiga os efeitos da ação humana sobre a paisagem, o clima e a vida na terra. O trabalho da artista se desenvolve nos suportes da pintura, escultura, fotografia e videoarte, muitas vezes autorreferencial, onde reminiscências vêm à superfície, trafegando entre registros do passado e a urgência do contemporâneo.
Como na série “pele de tinta”, técnica própria desenvolvida a partir da mistura de tinta acrílica, aglutinante e pó de mármore, obtendo um tecido cromático que, composto em múltiplas e finas camadas, ganha um aspecto de pele. A artista utiliza as “peles” que, recortadas em pequenos quadrados, são costuradas compondo um grid, valendo-se da técnica de ponto cruz, herança da avó materna, ou ainda coladas na superfície da tela. Uma espécie de corpo-pintura, materialidade constituída entre o bordado imemorial e a instantaneidade do pixel.
Liene Bosquê é mestra em Artes Visuais pela Escola do Instituto de Arte de Chicago, graduada em Artes Visuais pela UNESP e em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em sua prática multidisciplinar, propõe explorações e experiências sensoriais através de relações entre sujeito e espaço, ativando percepções sobre a memória e a história. Sua pesquisa se desdobra em diversas linguagens como a escultura, instalações, site-responsive, e performance, investigando a transitoriedade de espaços e a transformação de elementos arquitetônicos rígidos e estáticos em superfícies frágeis.
Possui Importantes prêmios e residências em sua carreira, além de ter trabalhos expostos em importantes instituições como MoMA PS1, Museum of Contemporary Photography- Chicago; Frost Art Museum- Miami; Carpe Diem em Lisboa- Portugal, entre outros.
Em uma produção que já soma mais de duas décadas, com uma atuação dedicada principalmente à pintura, Osvaldo Carvalho mescla ao seu repertório referências provenientes do imaginário da cultura de massa, cinema, HQ’s, publicidade, notícias e também da história da arte. Nessas composições, em que privilegia o uso da tinta acrílica e de vernizes, alcançando cores plásticas e saturadas, alia ideia e imagem a questionamentos acerca de estruturas de poder, de ações humanas sobre o meio ambiente e de violências de raça e classe – denúncias apontadas às mais diversas contradições sociais.
Seu trabalho já foi exposto em países como Bélgica, Suécia, Portugal e Dinamarca, onde foi premiado com a 6ª Residência Artística International Art Workshop (2016). No Brasil, participou de exposições em importantes instituições como MASP, Casa França-Brasil, MAC-Niterói, Paço Imperial- RJ, e foi contemplado em premiações como o prêmio aquisição do 47º MARP e finalista do 7º Prêmio Marcantonio Vilaça, entre outros. Possui obras em acervos como o MARP, MUHCAB, SESC, MAC-Jataí, Margs e Casa das Onze Janelas.