O mar do Nordeste, onírico e idealizado, em pinturas com sutis conotações pessoais e sociais, permeia Pra Vela Não Se Apagar, de Guilherme Santos da Silva, onde veleiros mais ou menos identificáveis se inserem em paisagens naturais, criando um mundo visual próprio e onírico. Artista autodidata, Guilherme evoca, nas telas, tanto sua experiência nos subúrbios cariocas, onde vive e trabalha, quanto a memória dos avós, vindos de Cajá, na Paraíba, em um deslocamento forçado para o Rio de Janeiro, na década de 50 — uma travessia “carregada de melancolia” e que produziu, no artista, a sensação herdada de estar sempre fora do lugar.
11 MAIO . 13 JULHO 2024
CURADORIA: Alexandre Araujo Bispo
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VÍDEO | O curador Alexandre Araujo Bispo comenta sobre a obra de Guilherme Santos da Silva, suas relações com a tradição da pintura brasileira e a exposição Pra vela não se apagar.
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Guilherme Santos da Silva
Te vi dançando, 2024
Óleo sobre tela
23.20 x 31.20 cm
Guilherme Santos da Silva
Vou de carona, 2024
Óleo sobre tela
23.20 x 31.20 cm
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Guilherme Santos da Silva
Juazeiro, 2024
Óleo sobre tela
117 x 87 cm
Guilherme Santos da Silva
Eu cantaria o caminho inteiro, 2024
Óleo sobre tela
156 x 116 cm
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Guilherme Santos da Silva
Sem título II, 2023
Óleo sobre tela
31 x 23.50 cm
Guilherme Santos da Silva
Vim com ele e nossos filhos, 2024
Óleo sobre tela
78 x 58 cm
Guilherme Santos da Silva
A gente ta sempre a espera, 2024
Óleo sobre tela
52 x 38.60 cm
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Guilherme Santos da Silva
Talvez um dia vamos nos encontrar, 2024
Óleo sobre tela
78 x 58 cm
Guilherme Santos da Silva
Essa volta mexe tanto comigo, 2023
Óleo sobre tela
117 x 87 cm
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Guilherme Santos da Silva
Sem título I, 2023
Óleo sobre linho
25 x 35 cm
Guilherme Santos da Silva
Sem título III, 2024
Óleo sobre tela
52 x 39 cm
Guilherme Santos da Silva
Sem título IV, 2024
Óleo sobre tela
39 x 52 cm
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