Cinco jovens conversam numa madrugada sobre seus planos de futuro. O ano é 2009. Cinco anos depois, um deles, o artista Daniel Jablonski, publica O Boletim da Juventude, um livro que reproduz a conversa original. Pouco – ou quase nada – do planejado pelos jovens se cumpriu. Uma capsula do tempo da juventude de um grupo de pessoas que seguiu com sua produção em distintas direções.
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O Ateliê 397, em São Paulo, vai abrigar, na mostra coletiva Que Barra, a planta baixa do apartamento de 37 metros quadrados em que aconteceu a conversa original captada por Jablonski – situado em Botafogo, no Rio de Janeiro. Exemplares de O Boletim da Juventude serão distribuídos.
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Em 23 de junho, no mesmo local, cinco atores farão uma leitura cênica dos diálogos do livro.
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Longe da ideia de um necessário fracasso, lê-se no prefácio do livro a ideia de que a juventude consistiria precisamente “no descompasso entre as promessas e as realizações”, diz Jablosnki.
“Que há, em suma, uma virtude própria na leviandade dos planos que nunca se cumprem e, por que não?, até mesmo uma beleza inesperada em toda essa ingenuidade travestida de arrogância”, completa o artista.
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Que Barra. Ateliê 397.
Visitação de 28 de maio a 30 de junho.
Rua Gonzaga Duque, 148, Pompéia, São Paulo.