A Janaina Torres Galeria anuncia com prazer a representação dos artistas Andrey Zignnatto e Pedro David. Dois nomes relevantes da arte contemporânea brasileira que reforçam a proposta da galeria de trabalhar com artistas que reúnem inquietude e consistência, aliadas à elaboração temática e formal. Andrey Zignnatto deverá expor sua primeira individual na galeria em 2019. Pedro David participa com a série inédita Sobre Experiência ou o que Não Pode Ser Apagado na SP-Arte Foto 2018, de 22 a 26 de agosto, no Shopping JK, em São Paulo.
Andrey Zignnatto
Andrey Zignnatto nasceu em 1981, em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside. Artista autodidata, trabalha entre São Paulo e Jundiaí. Zignnatto constrói e rearticula elementos do cotidiano em relação aos espaços em que estão inseridos, promovendo discussões profundas sobre o papel do artista, da arte e do espectador na construção e reprodução do sistema de arte e cultura.
Seu trabalho vai de esculturas e instalações (neto de pedreiro, o tijolo é um elemento central na sua obra) a ações artísticas, como Rajada (2018), em que o público lançou pedras contra as janelas da Pinacoteca de Jundiaí, criando uma instalação de destroços no interior do edifício. Zignnatto tem amplo leque de exposições coletivas e individuais, tem trabalhos em coleções relevantes e prêmios como o Prêmio de Artes Visuais – Secretaria de Estado da Cultura / PROAC (2016) e o Prêmio Funarte (2014).
Pedro David
O mineiro Pedro David, nascido em Santos Dumont (MG), em 1977, traz para a galeria a pertinência de um trabalho em fotografia contemporânea que extrapola para a escultura e a intervenção (sobre o papel). Formado em jornalismo em 2001 pela PUC-Minas, cursou pós graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard – UEMG, em 2002.
Unindo estética e política, David parte do local para atingir questões centrais não apenas da arte, mas do mundo globalizado. Intimidade, entorno, experiência, natureza, deslocamento, precariedade, comunidade, destruição, cicatrizes – é amplo o leque de temas tratados a partir da fotografia, da escultura e, agora, dos bordados sobre papel fotográfico que levam sua arte a novas dimensões.
Pedro David faz referência a um Brasil profundo, visto muitas vezes pelo retrovisor – imagens remanescentes “do que não foi, mas quase”, como o artista escreve sobre a série Fachadinhas, que traz fachadas de casas do interior mineiro.