É com alegria que anunciamos a representação de Antonio Oloxedê (Salvador, BA, 1967).
Artista e sacerdote do Ilê Asipà – um dos quatro espaços remanescentes do culto a Baba Egun, manifestação originária do oeste da África e que permanece viva apenas no Brasil –, Antonio Oloxedê (@antonio.oloxede) emprega elementos do vocabulário imagético yorubaiano na reinterpretação de ferramentas de tradição milenar no culto dos orixás e ancestrais da África Negra, mesclando ancestralidade ritual, tradição e contemporaneidade.
Acreditamos que a representação de um artista da potência de Oloxedê vai além de questões sobre o fazer artístico e o objeto de arte. Nosso compromisso é também colaborar na difusão de fundamentos que envolvem a cultura e a filosofia afro-brasileiras, por meio do caráter histórico e educativo que engloba a manutenção e perpetuação de legados.
Oloxedê foi o responsável pelo restauro das obras e mantém a continuidade do legado de seu avô– fundador do Ilê Asipà, artista e pesquisador – Mestre Didi.
Participou de exposições no Centro Cultural da Barroquinha (antigo terreiro da Barroquinha), MAM-Bahia (“Encruzilhada”, com curadoria de Ayrson Heráclito e Daniel Rangel).
O artista estará também no MAR, na exposição “Um Defeito de Cor”, coletiva com curadoria de Amanda Bonan, Ana Maria Gonçalves e Marcelo Campos, com abertura no dia 10 de setembro. Antonio Oloxedê integra, ainda, nosso estande B12 na ArtRio 2022.