
Vista da exposição Da Natureza Das Coisas- Kika Levy e Os Manus
Artistas criam léxicos próprios a partir de leituras da natureza, que se complementam em uma experiência repleta de sutilezas.
Anunciamos com prazer a segunda fase da exposição Da Natureza das Coisas, que promove o encontro de afinidades e diálogos estéticos entre os artistas Kika Levy e a dupla Os Manus (Daniela Scorza e Caio de Medeiros).

Vista da exposição Da Natureza Das Coisas- Kika Levy e Os Manus
Com inauguração em 24 de abril, Da Natureza das Coisas traz artistas que captam os elementos da Natureza, identificáveis por todos, para explorá-los a partir da singularidade das suas poéticas, criando léxicos próprios que se complementam em uma experiência estética unificada e repleta de sutilezas, que requer um olhar atento.
Assim, Kika Levy tensiona as fronteiras entre gravura, desenho e objeto, criando peças que promovem uma leitura particular e bidimensional da morfologia de pedras, folhagens e paisagens, sempre fiel à sua dinâmica artística que reúne formalismo e organicidade.

Kika Levy, Estojo Lavanda, 2021, Gravura em metal sobre papel japonês, papel artesanal, chapas de cobre e ferro, feltro e caixa de vidro, 37,5×51,5×8 cm
Os Manus, por sua vez, recriam, em trabalhos inéditos, fauna e flora – flores e insetos – em peças tridimensionais, como esculturas e objetos, retirando esses elementos de seu habitat original e estabelecendo para eles uma existência ficcional, a partir da sua relação com o espaço expositivo, que se transforma em casulo.
Em comum, há o fato também de os artistas atualizarem sua trajetória nas obras que compõem Da Natureza das Coisas. Kika Levy exibe descobertas cromáticas mais recentes, em um processo de reflexão e experimentação que alcança sutis e surpreendentes desdobramentos.
A produção multifacetada da dupla Os Manus, que reúne elementos que vão das artes visuais à arquitetura, passando pelo design, cenografia e iluminação, transforma-se em um inventário de uma Natureza Híbrida, como sugere o título de uma das obras expostas, criando um estado constante de nascimento e deslocamento.

Os Manus, O Louva-a-deus e sua passagem, 2021, Madeira, bronze e pigmento sobre tela, escultura 70x50x50 e tela 60×30 cm

Os Manus, O Sorriso da Aranha, 2021, Madeira, bronze e argila, 44x30x30 cm
Colaboração: Heloisa Amaral Peixoto
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